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segunda-feira, novembro 03, 2003

Para J.B. 

CARÊNCIA

Outrora, quando vertia amargas lágrimas, quando,
diluída na dor, a minha esperança se desfez e
eu me encontrava sozinho sobre o estéril montículo
que encerra em negro e estreito espaço a imagem da
minha vida - só, como jamais alguém esteve,
impelido por um medo indizível - inerme, tão somente
com um único pensamento ainda, o da carência.

(Novalis)

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