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quarta-feira, julho 20, 2005

#2 A Lisboa de Adolfo 



Abandonada à beira rio
Pela calada da noite
A cidade apodrece.

(...)

O amor, sublimada filigrana,
Submergido pelo lodo
Torna-se disforme,
Destroço asfixiado em desperdícios...

E o sol fotografa-nos
No vómito de uma dor imensa,
Derradeira!

("Abandonada") (Mão Morta, Álbum Mão Morta)

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