segunda-feira, outubro 16, 2006
Morto do Dia #16: J. M. BARRIE (James Matthew Barrie)
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«Não consigo dormir.»
Jornalista escocês, dramaturgo e escritor de livros infantis, Barrie é mais conhecido, no entanto, por ter criado o eterno Peter Pan e a Terra do Nunca.
Barrie tinha sete anos quando um dos irmãos morreu num acidente de patinagem. Jamie tentou resgatar a mãe da depressão em que caíu vestindo frequentemente as roupas do irmão falecido. A relação obsessiva que surgiu entre mãe e filho marcaria a sua vida para sempre.
Em 1888, aos 49 anos, ganhou fama pela primeira vez com "Auld Licht Idylls", um retrato da vida escocesa amplamente elogiado pela crítica pela sua originalidade.
Em 1902 o nome de Peter Pan aparece no romance adulto "The Little White Bird". A peça "Peter Pan" propriamente dita foi produzida para os palcos em 1904, mas teve que esperar vários anos pela versão impressa definitiva. O livro foi intitulado "Peter e Wendy". No epílogo, Peter visita uma Wendy já adulta. Crê-se que esta história de aventuras criada por Barrie foi o produto de uma secreta procura do amor, da infância perdida e da sua impossibilidade de ter filhos, servindo de consolação pela falta de afeição recebida pelas duas mulheres mais importantes da sua vida: a mãe e a esposa.
Peter Pan desenvolveu-se gradualmente nas histórias que Barrie contava aos cinco filhos de Sylvia Llewelyn Davies, filha do romancista George du Maurier e uma figura materna com quem Barrie teve uma longa amizade. Quando Sylvia e o marido morreram, Barrie tornou-se o guardião não-oficial dos seus filhos. Alguns tiveram mortes dramáticas - George morreu na Primeira Guerra, Michael afogou-se com um amigo em Oxford (possivelmente, um suicídio combinado) e Peter cometeu suicídio numa estação de Metro, provavelmente por sentir o peso da personagem eternamente jovem a quem tinha dado nome.
Barrie tornou-se barão, em 1922 recebeu a Ordem de Mérito, e morreu aos 77 anos de pneumonia.
«Cada vez que uma criança diz «Eu não acredito em fadas», uma pequenina fada cai morta no chão em qualquer lado.» (excerto de "Peter Pan").
Barrie tinha sete anos quando um dos irmãos morreu num acidente de patinagem. Jamie tentou resgatar a mãe da depressão em que caíu vestindo frequentemente as roupas do irmão falecido. A relação obsessiva que surgiu entre mãe e filho marcaria a sua vida para sempre.
Em 1888, aos 49 anos, ganhou fama pela primeira vez com "Auld Licht Idylls", um retrato da vida escocesa amplamente elogiado pela crítica pela sua originalidade.
Em 1902 o nome de Peter Pan aparece no romance adulto "The Little White Bird". A peça "Peter Pan" propriamente dita foi produzida para os palcos em 1904, mas teve que esperar vários anos pela versão impressa definitiva. O livro foi intitulado "Peter e Wendy". No epílogo, Peter visita uma Wendy já adulta. Crê-se que esta história de aventuras criada por Barrie foi o produto de uma secreta procura do amor, da infância perdida e da sua impossibilidade de ter filhos, servindo de consolação pela falta de afeição recebida pelas duas mulheres mais importantes da sua vida: a mãe e a esposa.
Peter Pan desenvolveu-se gradualmente nas histórias que Barrie contava aos cinco filhos de Sylvia Llewelyn Davies, filha do romancista George du Maurier e uma figura materna com quem Barrie teve uma longa amizade. Quando Sylvia e o marido morreram, Barrie tornou-se o guardião não-oficial dos seus filhos. Alguns tiveram mortes dramáticas - George morreu na Primeira Guerra, Michael afogou-se com um amigo em Oxford (possivelmente, um suicídio combinado) e Peter cometeu suicídio numa estação de Metro, provavelmente por sentir o peso da personagem eternamente jovem a quem tinha dado nome.
Barrie tornou-se barão, em 1922 recebeu a Ordem de Mérito, e morreu aos 77 anos de pneumonia.
«Cada vez que uma criança diz «Eu não acredito em fadas», uma pequenina fada cai morta no chão em qualquer lado.» (excerto de "Peter Pan").
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