domingo, outubro 31, 2004
Tenho saudades do Alan Wilder nos Depeche Mode.
Tenho saudades dos Depeche Mode com o Alan Wilder.

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Tenho saudades dos Depeche Mode com o Alan Wilder.

quinta-feira, outubro 28, 2004
Professor fala por fim

Após semanas de um eloquente silêncio, Marcelo Rebelo de Sousa revela aqui em exclusivo as verdadeiras razões que o levaram a sair da TVI. Este ano lectivo, em quase tudo muito parecido aos anteriores mas muito mais divertido, foi marcado também por uma exorbitante subida do custo dos manuais escolares, o que desencadeou no Professor de Portugal uma revolta interior sem precedentes. Instigado por uma consciência social até agora desconhecida até de si próprio, Marcelo decidiu abandonar todas as suas actividades para poder dedicar-se de corpo e alma a um só projecto. Foi assim que se juntou aos Censurados, a mítica banda portuguesa que merece o seu olhar atento e a sua incontestada admiração desde a sua formação em 1988.
Imediatamente o impulsivo professor tratou de tomar algumas medidas, necessárias para tornar o projecto minimamente credível e um pouco menos ofensivo, «para que a mensagem chegue ao maior número de pessoas possível». Começou por chutar da banda o João Ribas («não quero cá drogados, precisamos é de cérebros despertos e politicamente activos») e por fazer algumas alterações no já velhinho álbum "Confusão" (a faixa "Americano Gordo" passou a chamar-se "Estado-unidense com uma Disfunção Alimentar", e "Kaga na Kultura" passou a chamar-se "Não Ligues aos Kotas"). «Agora sim, creio termos as condições necessárias para que qualquer pensador-livre possa fazer nesta banda todo o tipo de crítica social, política e literária». O primeiro single, "Despertar 2 - Fichas de Trabalho de Língua Portuguesa 2º Ano", sai já para a semana, e integrará a Banda Sonora Original da série "Ana e os Sete".
(*imagem de ctx*)
terça-feira, outubro 26, 2004
Budapeste/Lisboa

O tempo está frio, gelado. Olhas à tua volta e vês uma cidade escura, de belos edifícios decrépitos, ruínas, fachadas enegrecidas pela poluição. Por todo o lado, filas de vendedores do mercado negro. As paredes estão repletas de cartazes, numa língua impossível, indecifrável. Tu sentes-te perdido. Mas eu conduzo-te.
(Mão Morta, Mutantes, S.21, "Budapeste")
domingo, outubro 24, 2004
Tenho Medo

João Rodrigo de Almeida
Partido - PP
Círculo Eleitoral - Lisboa
Data de Nascimento - 11-09-1976
Habilitações Literárias - Frequência do 4.º do Curso de Direito (mas já é Dr.!)
Profissão - Estudante Universitário
Cargos que desempenha
Deputado; Presidente da Juventude Popular; Membro da Comissão Política Nacional do CDS-PP; Membro do Comité Europeu da World Youth Aliance em Representação de Portugal.
Cargos exercidos
Representante da European Foundation for Human Rights and Family na III UN Conference on the Least Developed Countries (??!); Assessor de Imprensa do Grupo Parlamentar do CDS-PP; Assessor de Imagem (??!), Imprensa e Relações Internas do Gabinete do Vereador do CDS-PP na Câmara Municipal de Lisboa; Presidente Interino e Vice-Presidente da Juventude Popular; Secretário da Distrital de Lisboa do CDS-PP; Presidente da Mesa do Núcleo de Estudantes Populares da Universidade Católica; Director da "Fúria Azul", Claque Oficial do Futebol "Os Belenenses"
sexta-feira, outubro 15, 2004
O Capuchinho

Ele não tem apenas coração. Badly Drawn Boy (conhecido entre os seus como Damon Gough) incorpora um maravilhoso ideal: letras confessionais orquestradas por um compositor talentoso. Da multiplicidade de sonoridades e estilos musicais que certamente conhece, consegue criar uma congruência que me parece impressionante, tão meticulosa mas tão própria e tão natural que parece nascer espontaneamente num qualquer prado verde, sem esforço. Ninguém junta uma flauta e um piano com tanta candura, com tanto amor. Ninguém junta sons industriais, terramóticos, aquáticos ou esquizofrénicos a uma cançãozinha acústica com tanta singeleza. Muitas são as comparações com Nick Drake e com tantos outros "cantautores" maioritariamente acústicos, mas a verdade é que as canções de Badly Drawn Boy distinguem-se automaticamente de quaisquer outras, como a guitarra de The Edge ou o trompete de Miles Davis.
Não sei o que é que ele tem. Este último álbum, One Plus One is One, não é o meu preferido, mas nestes últimos dias nem a canção dos Marretas consegue arrancar-mo da cabeça (sim, o álbum todo, as canções vão aparecendo à vez). O mesmo aconteceu com os álbuns The Hour of the Bewilderbeast, About a Boy e Have You Fed the Fish? que, para meu extremo júbilo, ficaram a tocar nos corredores da minha cabeça durante semanas depois de os ter ouvido pela primeira vez. Às vezes ainda voltam.
Badly Drawn Boy, nascido em Manchester em 1970, e cujo nome surge de uma personagem de Banda Desenhada dos anos 70 e de um desenho feito pelo sobrinho, continua a atrair-me para o seu folk lo-fi, como tantos gostam de chamar àquilo que ele faz, cantando sobre o amor e celebrando a possibilidade.
quarta-feira, outubro 13, 2004
Um comunicado não chega

O comunicado de Santana ao país, e principalmente o renascentista/marcelista enquadramento em que foi feito, deixou-me aliviada e algo flutuante na paz que me transmite esta realidade de que já ninguém pode fugir: o Santana está-se a passar.
A fotografia dos filhos. A fotografia do PAPA. A aura branca atrás de si. O pastiche ranhoso d' "A Criação do Mundo" por cima da aura. O desastrado nó da gravata. Os olhares furtivos aos assessores que por trás da câmara geriam a grandiosa apresentação. As promessas acossadas. A aproximação gradual da câmara até chegar ao primeiro plano final, em que tira os óculos palermas e se recosta no cadeirão majestoso. As últimas palavras de nacionalismo de plástico («O meu nome é Portugal»?!).
Em breve revelar-se-á ao mundo num outro comunicado descontrolado a espumar da boca lunático cheio de raiva por nós todos tirânico contorcionista imbecil a falar de leis que não existem a antecipar despedimentos colectivos a explicar em que consiste a Geocromoterapia a arrasar o Che Guevara com uma tatuagem na testa e um Martini Dry na mão a mostrar as fotografias das férias em Punta Cana a fazer o Orçamento de Estado em directo com o cabelo desalinhado (ainda mais) a deitar cartas de Tarot a desprezar as delícias da cozinha judaica a dizer que não tem medo de nada nem de ninguém. Mais dois ou três comunicados e acabou.
quinta-feira, outubro 07, 2004
Agora ninguém nos pára
Parece que estamos a chegar ao fim da linha no que toca a democracia em Portugal. E NENHUM político se parece importar muito com isso.
Como diz o Jorge, «estamos claramente a desbravar novas fronteiras da democracia, where none have gone before.» A caminho das estrelas, de facto.
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Como diz o Jorge, «estamos claramente a desbravar novas fronteiras da democracia, where none have gone before.» A caminho das estrelas, de facto.

Alguém me pode explicar
Quem é o benny CDS/PP João Almeida, e porque é que participa em debates na televisão quando devia estar a acabar o 9º ano ou a papar umas miúdas na linha ou a polir os botões de punho ou a encerar a prancha ou a rezar um terço ou até mesmo a criticar comentadores televisivos à saída de um sítio qualquer? E aqueles lábios são imorais.
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sexta-feira, outubro 01, 2004
O Mutante
"tenho um grilo falante um grilo falante um pateta desastrado desastrado um cavaleiro andante cavaleiro andante um pardal alucinado pardal alucinado tenho uma top-model uma top-model um vingador implacável implacável tenho um prémio Nobel tenho um prémio Nobel uma amante insaciável insaciável tenho um serial killer tenho um serial killer tenho deus disfarçado deus disfarçado"
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Linques
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