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sexta-feira, novembro 03, 2006

Morto do Dia #34: ALEKSIS KIVI 

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«Eu vivo.»


(Originalmente, em finlandês: «Minä elän.»)

Aleksis Kivi (1834–1872), nascido Alexis Stenvall, foi o autor do primeiro romance significativo escrito em língua finlandesa, "Sete Irmãos" (no original, "Seitsemän Veljestä").

Aos 25 anos foi aceite na Universidade de Helsínquia, onde estudou Literatura e aprofundou o seu interessse pelo Teatro. Foi também por esta altura que mudou o seu nome sueco Stenvall ("barragem de pedra") para o finlandês Kivi ("pedra").

O romance "Sete Irmãos" levou 10 anos a escrever. Alguns críticos desaprovaram a "rudeza" do livro – o Romantismo encontrava-se então no seu apogeu – mas talvez também não tenha ajudado o facto de ter sido escrito num dialecto finlandês do sudoeste; os do nordeste eram os preferidos.

A recepção tímida também do público às suas obras começou a pesar, e Kivi virou-se para o álcool. A deterioração física foi-se tornando cada vez mais notória, bem como uma esquizofrenia em desenvolvimento. Kivi morreu de pobreza quando tinha 38 anos.


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quinta-feira, novembro 02, 2006

Morto do Dia #33: DAVID A. JOHNSTON 

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«Vancouver! Vancouver! É agora! É... »


Um vulcanologista experiente, David Johnston fazia parte do Estudo Geológico dos Estados Unidos da América. Estas palavras foram as últimas a ser transmitidas por rádio antes de ser morto na famosa erupção de 1980 do Monte St. Helens, situado a 154 km da cidade de Seattle.

A erupção foi a mais mortal e economicamente catastrófica na história dos EUA: 57 pessoas morreram; 250 casas, 47 pontes, 24 km de carris ferroviários e 300 km de auto-estrada foram destruídos. A avalanche de entulho superou os 2.3 km cúbicos de volume, fazendo dela a maior das avalanches já registadas.

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quarta-feira, novembro 01, 2006

Morto do Dia #32: ALFRED JARRY 

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«Morro. Por favor... tragam-me um palito.»


Alfred Jarry (1873–1907) foi um escritor francês. A sua obra mais célebre é a peça Ubu Roi, geralmente considerada uma pioneira do teatro do absurdo. Jarry escreveu, contudo, em muitos géneros e estilos - teatro, romance, poesia, ensaio e jornalismo especulativo.
Inventou também uma ciência chamada 'Patafísica, definida pelo próprio como «a ciência das soluções imaginárias». Era na realidade uma paródia à teoria e aos métodos da ciência moderna e faz uso de uma linguagem ilógica. A inclusão do apóstrofo na ortografia da palavra era obrigatória e servia, segundo Jarry, para «evitar um trocadilho» - possivelmente, para que não se confundisse com "Patte à Physique" (pata da Física), "Pas ta Physique" (não a tua Física) ou ainda "Pâte à Physique" (massa da Física).

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