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terça-feira, julho 26, 2005

#5 Cadelinha Andaluza 

Alberto João Jardim visita a Feira da Tecnologia. Desde a entrada vai destruindo tudo o que vê, enquanto grita: «Enquanto as artes não forem robóticas, tenho de partir esta merda toda! Enquanto a política não for robótica, tenho de partir esta merda toda!»
A sua fúria detém-se apenas diante de um pequeno robô alaranjado, que parece olhá-lo com a ternura da sua luzinha branca intermitente. Alberto baixa-se para ele e sussurra: «Se o teu amor não é robótico, tenho de te partir todo!».

quarta-feira, julho 20, 2005

#2 A Lisboa de Adolfo 



Abandonada à beira rio
Pela calada da noite
A cidade apodrece.

(...)

O amor, sublimada filigrana,
Submergido pelo lodo
Torna-se disforme,
Destroço asfixiado em desperdícios...

E o sol fotografa-nos
No vómito de uma dor imensa,
Derradeira!

("Abandonada") (Mão Morta, Álbum Mão Morta)

segunda-feira, julho 04, 2005

Para rematar o deprimente regresso das férias, chego a Lisboa e esta é a primeira notícia que leio: "Filha de Salgueiro Maia entra numa girls band"






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